quarta-feira, 8 de maio de 2013

Life kills

Pois é, ora que grande conclusão. Desta nem a grande filosofa Lili Caneças se lembrou.

Ando há uns dias a ver um programa no canal Odisseia sobre 1000 formas de se morrer. É baseado em factos reais e muitas das cenas são montagens. Contudo, também há imagens reais e perturbadoras. No primeiro episódio um dos casos era sobre um homem que ficou cortado ao meio, mas que conseguiu sobreviver umas quantas horas mesmo separado das pernas e outras coisas mais. No programa eles explicam como é possível, mas infelizmente para ele não foi possível por muito tempo.

Eu vejo tudo o que é macabro, mas acho que nunca fiquei tão enjoada como desta vez. Aquilo tem coisas horripilantes e mortes estupidas que só elas. Eu sei que é difícil catalogar as mortes segundo critérios de estupidez, mas quer dizer, em alguns casos as pessoas meteram-se MESMO, MESMO a jeito.

Neste post eu quero falar de um caso em particular, que poderia colocar no Top dos mais estúpidos - morrer de amor. Não, não estamos a falar de suicídio porque o Manel Jaquim trocou a Maria Francisca  por uma galinha, mas sim de um casal que morre em pleno acto sexual - os dois ao mesmo tempo.

A historia passa-se no Oriente e não sei precisar se na China, se no Japão, certo é, que este casal cresceu numa comunidade muito fechada, que reprime tudo o que tenha a ver com sexo. Ora, depois de anos e anos a reprimir algo natural, é claro que isso se torna anti-natura e desbloquear esta questão pode ser complicado. A verdade é que os dois já estavam casados há sete anos e durante todo esse tempo nunca conseguiram consumar o casamento. Parece que havia muito amor e desejo, mas ao mesmo tempo um grande sentimento de culpa e forte bloqueio. Um dia... beberam um bocadinho a mais e decidiram que não passaria daquele dia e tumba paragem cardíaca para os dois em pleno orgasmo. 

Acham parvinho? É possível, mas uma sexóloga falou sobre o caso do alto da sua sabedoria e afirmou que em culturas mais repressoras, em que o sexo é um tabu, é preciso ir com muita calma ou as sensações podem tornar-se demasiado intensas e acabar em ataque cardíaco.

Perguntinha: e 7 anos não foram preliminares suficientes? :p


P.s - Há outros casos sui generis que também poderia partilhar aqui, mas alguns são demasiado nojentos, portanto vou-me calar. ah** mas um pequeno conselho, cuidado com as giletes para quem as usa como forma de depilação. Assim just in case... Porque de facto a vida mata, mata mesmo e muitas vezes quando menos se espera.

Um comentário:

  1. Pra você que acha sempre os filmes pouco horríveis, este programa já deve encaixar-se melhor no seu gosto.
    Quanto ao morrer em pleno ato sexual, já vi algumas coisas sobre isso, passou no TLC, penso eu.
    Contudo, "morrer sem morrer" deve ser a pior de todas as "escolhas", aquele viver sem sentido que muitos têm.

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