Pensei em escrever sobre outra coisa, mas foi inevitável, acreditem :) as histórias acontecem umas atrás das outras e quando apareci aqui, pronto, histórias de gorda.
Esta semana foi divertida, existia uma entrevista para um trabalho acadêmico que foi marcada para um lugar interessante, um cenário agradável, o Sol que aparecia tímido, mas trazia imenso brilho naquela manhã e acompanhava os pensamentos de quem tem uma máquina fotográfica dentro da bolsa e começa a fotografar cada detalhe que descobre. Tudo normal, não é?
Não...não...não, até seria normal se uma pessoa não olhasse para as cadeiras da esplanada e pensasse o quanto eram pequenas, sentar naquelas criaturas que olhavam pra mim como que se estivessem a desafiar-me, mas eu sou muito mais do que o desafio de uma estrutura metálica que nem cumpre o seu papel, não sabe ter tamanho para uma pessoa sentar-se. Felizmente, nem todos contribuem para o desastre matinal, o entrevistado que tinha pensado num café da manhã sentindo os primeiros raios solares do dia, demoraria algo para chegar e com a ajuda do Amigo Vento, ventava imensamente para que alguém se atrevesse a ficar recebendo o Sol naquela esplanada.
Dirijo-me à mesa, já dentro do estabelecimento e garanto um canto agradável num sofá confortável. Sinto-me feliz, as cadeiras foram vencidas e dei atenção ao sofá...lol. Parece que o mundo contribuiu para a entrevista, infelizmente o entrevistado estava imensamente atacado da garganta, sendo impossível que sugerisse uma esplanada com tanto vento. Claro que nem desejei mal ao entrevistado, mas que tudo contribuiu, não restam dúvidas, afinal, naquele instante, eu não poderia emagrecer em segundos para que não entalasse numa cadeira arrogante, então os fatores externos precisam contribuir, pronto, sou grata...Obrigada, Amigo Vento, não vou agradecer à garganta do entrevistado, espero que ela esteja bem.
Salva pelo Planeta...lol
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