sábado, 9 de novembro de 2013

Comentários que se ouvem na rua *2

Esta situação não se passou na rua propriamente dita, mas numa loja de desporto. Estava eu muito bem, compenetrada na minha vidinha a ver onde podia gastar uns tostões e ser mais feliz, quando oiço uma menina (supostamente a gerente de loja) questionar o segurança sobre o que se tinha passado com uma senhora que estava a escrever no livro de reclamações. Então, na versão do dito cujo, o que aconteceu foi: "O filho da senhora estava..." montado numa merda qualquer, daquelas que têm um papel com letras garrafais a dizer não sentar, não mexer, não tocar, não estragar, não fazer nada, "quando eu me aproximei da mãe e disse que o seu filho não poderia estar ali. Ao que ela indignada se virou para mim e me perguntou se queria que o algemasse. Com este comentário, eu virei as costas e fui-me embora". Pois claro, eu não faria outra coisa. Ou virava as costas ou dava três sopapos na tromba daquela gaja peçonhenta que certamente estava mais preocupada em decidir se levava umas chuteirazinhas novas NIKE ou ADIDAS para o seu pequeno monstro que desconhece na totalidade as palavras EDUCAÇÃO, RASPANETE E CHAPADA NA TROMBA, do que em tomar conta dele.

E pronto, não contente com a sua resposta de merda, quando o senhor apenas estava a fazer o seu trabalho, ainda foi toda pimpona escrever no livro de reclamações e encavar o pobre do segurança, que mais uma vez, repito só estava a fazer o seu trabalho. Felizmente isto não é geral, mas eu vejo para aí muito boa mãezinha e paizinho que acham que os filhinhos podem fazer tudo. Que faz parte do seu crescimento. O que é que interessa se o puto lixou uma bicicleta de 500€. Faz parte do processo de aprendizagem, temos pena. No fundo, certos papás e mamãs estão tão fartos dos pequenos monstrinhos que não foram capazes de educar, que ficam felizes quando eles estão distraídos a fazer qualquer asneirada do pior, desde que não lhe estejam a fo%&$/&% o juízo. 

Eh pah... e a mulher até tinha um cartão qualquer ao peito, com um bocadinho de sorte até faz atendimento ao público e mesmo assim não tem noção do quão difícil é aturar pessoas como ela com ar de peruas chiques que não vêem pila há pelo menos 7 anos, que era a idade da criança que certamente ainda dorme com ela na cama. "Meu rico menino".

Eu juro que rezei para que o puto me pisasse ou assim só para arranjar merda com a mãezinha dele, mas não. Ele já estava no momento anjo. Eu percebo. Fazer merda o dia inteiro cansa. 

Pais responsáveis precisam-se para que os jovens de hoje sejam os adultos responsáveis de amanhã. Xiça penico!

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