Sabem aquele dia em que a vossa auto estima está mais na merda que um piaçaba? Ontem foi o dia. Eu sentia-me inexplicavelmente mal. Mais feia e mais gorda que o costume, sendo que até estou de dieta e com menos 2 quilos. Yupiiiii! Mas voltando ao cerne da questão, eu depois consigo ser maluca ao ponto de chorar e rir-me ao mesmo tempo porque não consigo deixar de "gozar" com este tipo de situações. É mais forte que eu. É quase como assistir a um espectáculo com duas personagens. O anjinho que chora e o diabinho que ri. Não é um rir de maldade, é um rir de "acorda para a vida rapariga e deixa-te de merdas". E o diabinho tem razão, tem sempre razão. Há coisas que não podemos mudar de todo, ou pelo menos no actual momento, pelo que o ideal é relativizar. O pior que se pode fazer é alimentar um problema e fazer dele um monstro que depois nos engole e nos faz perder o rumo. Não nos podemos embrenhar nas coisas más, porque a vida é demasiado curta. E sim, isto é muito clichê, mas é daqueles clichês verdadeiros. Neste eu acredito e dele faço lema de vida.
Eu tenho aquele lado de pobre vitima que se auto flagela face um problema e chora e sofre e arranca cabelos e rebola no chão. Isso é a minha forma de "carpir" as coisas e passar à frente, porque este processo é necessário. Depois lembro-me e só me dá vontade de rir. "A sério? Aquilo teve assim tanta importância?" No momento teve e às vezes nós também precisamos de nos perdoar pelas burrices que vamos fazendo. Dito isto e das profundezas do meu ser, a minha auto estima quer dizer-vos que está melhor, obrigadinha. Já gastou um pacote de Kleenex e mamou duas caixas de after eight e o drama já se foi, por agora. Ufa!!
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